segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PARECE MENTIRA, mas é a mais pura verdade. O Cruzeiro conseguiu, finalmente, terminar o jogo contra o Coritiba com os 11 jogadores em campo. O preço, todos puderam observar, foi aquele gol peladeiro de Marcelinho Paraíba. Tudo porque os jogadores estrelados estavam temerosos de cometer falta e o soprador-de-latinha expulsar alguém.

O QUE MELHOR ficou, entretanto, foi o gostinho de somar três pontos na casa do adversário e repor os pontos perdidos na rodada anterior, em plena Toca da Raposa III, antigamente denominada Estádio Magalhães Pinto ou "Mineirão". Não foi jogo desses de que se pode dizer, com o peito estofado e aquela expressão de orgulho estampada no rosto, mas foram mais três pontos, subida de equivalentes degraus na tabela de classificação e a momentânea escapulidada da gravidade da zona de rebaixamento.

OS ADVERSÁRIOS que se danaram, pois mergulharam ainda mais no lodaçal da nefasta zona de rebaixamento, ou como dizem por aí, o "G-4 do Mal". Depois da vitória sobre o Coritiba, que dispensou o técnico Renê Simões, o Cruzeiro necessita encadear uma sequência de vitórias e subir para gravidades mais benfazejas, mais para a superfície, em busca de ares mais puros e salutares.

Próxima escala da viagem é o Santos, na mesma Toca da Raposa III, já no próximo domingo. Digo "já" apenas porque é o próximo adversário, pois se observar melhor, é das primeiras vezes que o Esquadrão Azul-Estrelado tem o intervalo (espaço de tempo, pois sim...!!!) de uma semana para se preparar para a partida seguinte.

ATÉ AGORA foi um tal de quarta-e-sábado e quinta-e-domingo que os jogadores já estranhavam quando "permitiam" que eles fossem para casa passar algumas horas com a família, pois o resto do tempo era enclausurado na Toca da Raposa II, à espera dos próximos adversários.

IMAGINO, TAMBÉM, os jogadores apreensivos a cada jogada, temerosos pela punição com cartão por qualquer falta, mesmo as mais banais. Ainda bem que, como disse acima, o Cruzeiro conseguiu terminar o jogo com o número regulamentar de jogadores. E, olha, percebi uma certa ansiedade do soprador-de-latinha de plantão em punir os guerreiros dos gramados.

DE RESTO, os adversários continuam impunes, protegidos pelo manto real de sua majestade o homem-de-preto-com-apito-na-boca. O autor do penal não recebeu cartão amarelo, os dois -- ou seriam três -- que simularam ter sofrido penal também não.

AÍ, SOU OBRIGADO a concordar, é querer demais. O fato de ele, o soprador-de-latinha, ter permitido que terminássemos o jogo com o quadro completo já foi um grande progresso. O resto, acredito, deverá acontecer natural e calmamente...!!! Se Deus quiser...!!!

Um comentário:

  1. Caro Neuber,

    sempre tem o amanhã. e o amanhã chegou domingo.
    Nosso time tem jogado com raça,o que é o imortante. As faltas de antes foi a sindrome da Libertadores.
    O que achei é que Cruzeiro jogou mais leve sem Kleber. Explico: O Kleber prende muito a bola e esta jogando com a intenção de sfrer falta ( mas quem bate ?).

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